O senhor Hans Blix, que se bem se recordam foi o homem que investigou a existência no Iraque de arsenais nucleares e químicos, tendo presidido à comissão que elaborou o resepctivo relatório, deu uma estranha entrevista em que veio esclarecer que no dito relatório, o mesmo que George Bush filho, Tony Blair, José Maria Aznar e Durão Barroso invocaram para apoiarem o desencadeamento das hostilidadedes militares contra o falecido Saddam Hussein, os pontos de interrogação foram substituídos por pontos de exclamação, dessa forma transformando em afirmações e certezas o que não passava de dúvidas e conjecturas. Partindo do princípio de que é verdade o que o senhor Blix afirma, estranha-se que só o faça ao fim de tantos anos e muitos milhares de mortos depois. Até agora não ouvi nenhum desmentido de nenhum dos visados que leram o relatório (Barroso e Aznar não leram nada, limitaram-se a engolir acriticamente o que lhes foi posto na manjedoura, pelo que também nada podiam dizer). Perante factos desta gravidade, e já que nenhum dos visados o fez, impunha-se que o Secretário Geral da ONU, que também terá tido acesso a tal relatório, viesse esclarecer o que sabe e eventualmente ordenar um inquérito internacional para apuramento da verdade. Já que dos trafulhas e dos pantomineiros não nos podemos livrar, ao menos que se saiba a verdade dos factos.
segunda-feira, março 12, 2007
TRAFULHAS E PANTOMINEIROS
O senhor Hans Blix, que se bem se recordam foi o homem que investigou a existência no Iraque de arsenais nucleares e químicos, tendo presidido à comissão que elaborou o resepctivo relatório, deu uma estranha entrevista em que veio esclarecer que no dito relatório, o mesmo que George Bush filho, Tony Blair, José Maria Aznar e Durão Barroso invocaram para apoiarem o desencadeamento das hostilidadedes militares contra o falecido Saddam Hussein, os pontos de interrogação foram substituídos por pontos de exclamação, dessa forma transformando em afirmações e certezas o que não passava de dúvidas e conjecturas. Partindo do princípio de que é verdade o que o senhor Blix afirma, estranha-se que só o faça ao fim de tantos anos e muitos milhares de mortos depois. Até agora não ouvi nenhum desmentido de nenhum dos visados que leram o relatório (Barroso e Aznar não leram nada, limitaram-se a engolir acriticamente o que lhes foi posto na manjedoura, pelo que também nada podiam dizer). Perante factos desta gravidade, e já que nenhum dos visados o fez, impunha-se que o Secretário Geral da ONU, que também terá tido acesso a tal relatório, viesse esclarecer o que sabe e eventualmente ordenar um inquérito internacional para apuramento da verdade. Já que dos trafulhas e dos pantomineiros não nos podemos livrar, ao menos que se saiba a verdade dos factos.
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