Comemorou-se mais um Dia Internacional da Mulher (assim mesmo, com maiúsculas). Já não se trata da banalização da data, mas da desqualificação da mulher e da elevação das “esposas”. Mas ainda há mulheres – sê-lo-ão? – que festejam a data. Não sei se hei-de ter pena delas, das que festejam a data, ou apenas continuar a amar as outras. As que sem um queixume criam seis filhos, levantam-se de madrugada, deitam-se tarde e a más horas, comem às quinhentas, apoiam o marido, têm uma carreira profissional de elevado mérito e ainda dão entrevistas com um sorriso nos lábios, como a Rosa Freitas – reportagem na Visão –, ou as que não fazendo nada disso por já terem os filhos criados, os maridos não lhes darem trabalho e serem senhoras de si, têm mais que fazer do comemorar datas imbecis. O melhor mesmo é ignorar a data, esquecer as outras, continuar a amá-las e a respeitá-las. Como merecem.
sexta-feira, março 09, 2007
MULHERES
Comemorou-se mais um Dia Internacional da Mulher (assim mesmo, com maiúsculas). Já não se trata da banalização da data, mas da desqualificação da mulher e da elevação das “esposas”. Mas ainda há mulheres – sê-lo-ão? – que festejam a data. Não sei se hei-de ter pena delas, das que festejam a data, ou apenas continuar a amar as outras. As que sem um queixume criam seis filhos, levantam-se de madrugada, deitam-se tarde e a más horas, comem às quinhentas, apoiam o marido, têm uma carreira profissional de elevado mérito e ainda dão entrevistas com um sorriso nos lábios, como a Rosa Freitas – reportagem na Visão –, ou as que não fazendo nada disso por já terem os filhos criados, os maridos não lhes darem trabalho e serem senhoras de si, têm mais que fazer do comemorar datas imbecis. O melhor mesmo é ignorar a data, esquecer as outras, continuar a amá-las e a respeitá-las. Como merecem.
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